" A alegria de ver e entender é o mais perfeito do dom da natureza" (Albert Einstein)

21 de agosto de 2011

O amor



  O amor pode surgir da onde menos esperamos.
 Ele pode estar do nosso lado ou do outro lado do 
mundo.
 Ele pode nos deixar perfeitos ou então levar a gente 
comente o pior pecado.
 O melhor que termos que fazer é fugir dele quando não
queremos amar e procura-lo até o fim quando precisamos ser
amados.Porque amar e ser amado não se escolhe acontece,
 Ame sempre seu amor,cuide dele,mesmo que você não o
ame não faça ele sofrer,porque ele já está sofrendo pelo simples
fato de você não ama-lo.
 O amor é benigno e ao mesmo tempo um pouco mal.Ele traz paz,
mas precisa de uma fração de segundo para fazer uma guerra.
 O amor é a mistura de todas as coisas boas do mundo com uma pitada
de egoismo.



15 de agosto de 2011

Mundinho

   




Eu simplesmente cansei de certas pessoas,de falsidade,de pessoas hipócrita,gente sem coração,programas de televisão que abusar do erotismo,pessoas sem conteúdo...Na verdade cansei de tudo e de todos !
 Pessoas me tiram do serio pelo simples fato de existir,de me da um bom dia. Aaah esse bom dia que seria melhor dizer mal dia. Com que direito essas pessoas acham que pode entrar na minha vida,fazer uma bagunçar e deixar pra la?
 O meu perfume me lembra várias coisas,com isso eu me lembro das falsidades,mentiras,choros...
 "Não tenho força pra isso. Raiva é tudo o que sinto no momento, só o que eu sinto. Dane-se. Ninguém se importa com isso mesmo. Pessoas egoístas que só se importam com a vida alheia na hora de fazer intriga. Essa é a realidade."

Eu sinto saudade de um amor inocente ♪



"A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua.Quem pode me entender.Depois de você, os outros são os outros e só"



14 de agosto de 2011

De quem é?


  O meu pertence a pessoa que me fez chora de alegria,de raiva,ciumes de tudo um pouco,mas apesar de tudo a pessoa que amei de verdade,sem ser aquele amor fraternal de mãe e pai.
  É engraçado que uma pessoa pode mudar totalmente seu dia,pode você ser a pessoa mais feliz do mundo ou então a mais infeliz. O mais engraçado é que ela pode fazer sue coração dispara e ao mesmo tempo bate devagar sem pressa de sair de pressa daquela situação.
  Pode fazer guerra assim como trazer a paz,pode fazer chorar como pode fazer sorrir,pode ser bom assim como pode ser ruim,mas um coisa é certa se é amor verdadeiro isso vai dura eternamente porque só o primeiro amor é capaz de não ter fim,mesmo que aconteça outros casos primeiro amor é sempre o primeiro.
  E o meu coração pertencer a essa pessoa que virou meu mundo de cabeça pra baixar em segundos e que não deixar de pensar em outra pessoa a anos.

Genial

  As vezes na nossa vida acontece coisas que nos deixa pra baixo e com vontade de desistir, mas sempre tem um força que não deixar desistir e sempre perseverar.
   Lutamos,perdemos,choramos...ganhamos nunca podemos desistir de um sonho nem de um amor,mesmo que isso faça a gente sofre no presente,porque é melhor choramos hoje por ter ido a luta por aquilo que queremos do que mais tarde lamentamos o passado.
  O melhor que termos que fazer é ir a lutar sem medo de se machucar,sem medo de perde,porque assim a vitoria acontecera naturalmente.
 Todos somos capazes,todos termos força... o que falta é coragem de ir a lutar e lutar por aquilo que queremos.
 Dentro de nós existi um verdadeiro génio,que espera somente a hora certa de fazer vencedores  de verdade.
 Mas nem todo mundo consegue ser forte sempre.Sempre haverá um hora de para e descansar para outra batalha.




12 de agosto de 2011

Quando o amor acaba

 É tão bom quando olhamos aquilo que pelo simples fato de existi nos deixava triste e revoltados,agora não significa não ou simplesmente um ato de futilidade.
 Agora eu sinto uma coisa diferente não,não é amor,também não é amizade...Na verdade eu não sei o que é.Seja o que for  que continue assim,porque simplesmente cansei de sofrer por alguém que não me merece,alguém que só queria um brinquedo pra fazer ciúme a uma infantil.
  Estou feliz,estou bem comigo e com as pessoas,estou bem com tudo,com o mundo e com o Deus. Então pra mim você não significa nada mais.
 Pessoas futis não fazem mais lágrimas rolarem do meu rosto,muito menos eu segurar as lágrimas para derramar tudo quando entrar debaixo do chuveiro
   E apesar de tudo isso você ainda se preocupar comigo? Não precisar porque agora nada que venha de você vai mudar os meus pensamento.Vai ser feliz com a criança boba que você escolheu,vai viver a sua vida com a princesa do seus sonhos,mas se os principes viram sapos as princesas viram o que?



7 de agosto de 2011

O primeiro amor


  É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo.
  Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
   O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói - porque parece que vai acabar de repente. E o primeiro amor dói sempre demais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós. Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. É inobservável. É difícil sequer refletir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
  Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado.
   É como uma criança que põe os dedos dentro de uma tomada eléctrica. É esse o choque, a surpresa «Meu Deus! Como pode ser!» do primeiro amor. Os outros amores poderão ser mais úteis, até mais bonitos, mas são como ligar eletrodomésticos à corrente. Este amor mói-nos o juízo como a Moulinex mói café. Aquele amor deixa-nos cozidos por dentro e com suores frios por fora, tal e qual num micro-ondas. Mas o «Zing!» inicial, o tremor perigoso que se nos enfia por baixo das unhas e dá quatro mil voltas ao corpo, naquele micro-segundo de electricidade que nos calhou, só acontece no primeiro amor.
   O primeiro beijo é sempre uma confusão. Está tudo a andar à volta e não se consegue parar. A outra pessoa assalta-nos e deixa-nos tontos, isto apesar de ser tão tímida e inepta como nós. E os nomes dos nossos primeiros amores? Os nomes doem. Parecem minúsculos milagres. Cada vez que se pronunciam, rebenta um pequeno terramoto no equador. E as mãos? Quando a mão entra na mão de quem se ama e se sente aquele exagero de volts e de pele, a única resposta sensata é o assassínio, o exílio, o suicídio. Nada fica de fora. O mundo é uma conspiração cinzenta de amores em segunda mão. Nada é puro fora daquelas mãos. O tesouro está a arder, as pessoas estão a morrer, os olhos cheios de luz estão a cegar, mas o primeiro amor é também, e sem dúvida, o primeiro amor do mundo.
   O primeiro amor é aquele que não se limita a esgotar a disposição sentimental para os amores seguintes: quer esgotá-la. Depois dele, ou depois dela, os olhos e os braços e os lábios deixam de ter qualquer utilidade ou interesse. As outras pessoas - por muito bonitas e fascinantes que sejam - metem-nos nojo. Só no primeiro amor.
  Não há amor como o primeiro. Mais tarde, quando se deixa de crescer, há o equivalente adulto ao primeiro amor - é o primeiro casamento; mas não é igual. O primeiro amor é uma chapada, um sacudir das raízes adormecidas dos cabelos, uma voragem que nos come as entranhas e não nos explica. Electrifica-nos a capacidade de poder amar. Ardem-nos as órbitas dos olhos, do impensável calor de poder-mos ser amados. Atiramo-nos ao nosso primeiro amor sem pensar onde vamos cair ou de onde saltamos. Saltamos e caímos. Enchemos o peito de ar, seguramos as narinas com os dedos a fazer de mola de roupa, juramos fazer três ou quatro mortais de costas, e estatelamo-nos na água ou no chão, como patos disparados de um obus, com penas a esvoaçar por toda a parte.
  Há amores melhores, mas são amores cansados, amores que já levaram na cabeça, amores que sabem dizer «Alto-e-pára-o-baile», amores que já dão o desconto, amores que já têm medo de se magoarem, amores democráticos, que se discutem e debatem. E todos os amores dão maior prazer que o primeiro. O primeiro amor está para além das categorias normais da dor e do prazer. Não faz sentido sequer. Não tem nada a ver com a vida. Pertence a um mundo que só tem duas cores - o preto-preto feito de todos os tons pretos do planeta e o branco-branco feito de todas as cores do arco-íris, todas a correr umas para as outras.
  Podem ficar com a ternura dos 40 e com a loucura dos 30 e com a frescura dos 20 - não outro amor como o doentio, fechado-no-quarto, o amor do armário, com uma nesga de porta que dá para o Paraíso, o amor delirante de ter sempre a boca cheia de coração e não conseguir dizer outra coisa com coisa, nem falar, nem pedir para sair, nem sequer confessar: «Adeus Mariana - desta vez é que me vou mesmo suicidar.» Podem ficar (e que remédio têm) com o savoir-faire e os fait-divers e o «quero com vista pró mar se ainda houver». Não há paz de alma, nem soalheira pachorra de cafunés com champagne, que valha a guerra do primeiro amor, a única em que toda a gente morre e ninguém fica para contar como foi.
 Não há regras para gerir o primeiro amor. Se fosse possível ser gerido, ser previsto, ser agendado, ser cuidado, não seria primeiro. A única regra é: Não pensar, não resistir, não duvidar. Como acontece em todas as tragédias, o primeiro amor sofre-se principalmente por não continuar. Anos mais tarde, ainda se sonha retomá-lo, reconquistá-lo, acrescentar um último capítulo mais feliz ou mais arrumado. Mas não pode ser. O primeiro amor é o único milagre da nossa vida - e não há milagres em segunda mão. É tão separado do resto como se fosse uma primeira vida. Depois do primeiro amor, morre-se. Quando se renasce há uma ressaca. É um misto de «Livra! Ainda bem que já acabou!» e de «Mas o que é isto? Para onde é que foi?».
   Os outros amores são maiores, são mais verdadeiros, respeitam mais as personalidades, são mais construtivos - são tudo aquilo que se quiser. Mas formam um conjunto entre eles. O segundo e o terceiro e o quarto, por muito diferentes, são mais parecidos. São amores que se conhecem uns aos outros, bebem copos juntos, telefonam-se, combinam ir à Baixa comprar cortinados. O primeiro amor não forma conjunto nenhum. Nem sequer entre os dois amantes - os primeiros, primeiríssimos amantes. Acabam tão separados os dois como o primeiro amor acaba separado dos demais. O amor foi a única coisa que os prendeu e o amor, como toda a gente sabe, não chega para quase nada. É preciso respeito e bláblá, compreensão mútua e muito bláblá, e até uma certa amizade bláblá. Para se fazer uma vida a dois que seja recompensadora e sobretudo bláblá, o amor não chega. Não se vive só dele. Não se come. Não se deixa mobilar. Bláblá e enfim.
  Mas é por ser insustentável e irrepetível que o primeiro amor não se esquece. Parece impossível porque foi. Não deu nada do que se quis. Não levou a parte nenhuma. O primeiro amor deveria ser o primeiro e esquecer-se, mas toda a gente sabe, durante o primeiro amor ou depois, que é sempre o último.
   Afinal nem é por ser primeiro, nem é por ser amor. A força do primeiro amor vem de queimar - do incêndio incontrolável - todas aquelas ilusões e esperanças, saudades pequenas e sentimentos, que nascem em nós com uma força exagerada e excessiva. Como se queima um campo para crescer plantas nele. Se fôssemos para todos os outros amores com o coração semelhantemente alucinado e confuso, nunca mais seríamos felizes. É essa a tristeza do primeiro amor. Prepara-nos para sermos felizes, limando arestas, queimando energias, esgotando inusitadas pulsões, tornando-nos mais «inteligentes».
 É por isso que o primeiro amor fica com a metade mais selvagem e inocente de nós. Seguimos caminho, para outros amores, mais suaves e civilizados, menos exigentes e mais compreensivos. Será por isso que o primeiro amor nunca é o único? Que lindo seria se fosse mesmo. Só para que não houvesse outro.

   Obs :Não sei quem escreveu =/